Envolvidos em cada detalhe dos projetos, meninos ganham quartos novos e personalizados
Enquanto o irmão mais novo desejava um local especial para pintar, o mais velho queria expor mapas de estações de esqui
Francisco e Frederico ganhariam quartos novos com a reforma do apartamento onde moram, no Jardim Europa, em São Paulo. A pedido dos pais, os meninos de 11 e 13 anos foram consultados durante todo o desenvolvimento dos projetos, desde a escolha das cores e locais de estudo, até o desenho da marcenaria.
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O projeto foi idealizado pelas arquitetas Anna Gabriela Teixeira e Luciana Bulus, do escritório Ark2 Arquitetura.Segundo as profissionais, os garotos desejavam cômodos menos infantis. Para o mais novo, ainda, o mais importante era poder ter um local para expor seus quadros, pinturas e receber seus amigos e primos. Beliches convencionais, no entanto, estavam fora de cogitação.
Tirando proveito do espaço do quarto e do pé direito alto do apartamento, as arquitetas puderam acomodar uma cama suspensa na parede maior e também uma bancada de estudos. "Embaixo da cama do Francisco, colocamos futons que podem ser facilmente retirados para formar novas camas no chão. Dessa forma, conseguimos acomodar até cinco meninos dormindo no mesmo quarto", explica Luciana.
O mobiliário foi desenhado em laca branca, enquanto edredons e almofadas foram selecionados em tons de azul. Os nichos acomodam bonecos, coleções de brinquedos e ursos de pelúcia, e o pufe redondo dá o conforto necessário para incansáveis horas de jogos de videogame.
Como gosta de pintar, Francisco também ganhou um local para colocar seus quadros. Prateleiras e um painel foram instalados próximos à entrada do quarto para que ele possa expor suas obras de arte.
Já o irmão mais velho, Frederico, pediu um cômodo mais sério. “Para compor um quarto de um pré-adolescente, utilizamos mais madeira e menos nichos para brinquedos”, pontua Anna Gabriela. O branco predomina no ambiente, e pontuais toques de verde aplicados nas paredes trazem cor ao espaço.
“A mesa de estudos ficou orientada para a janela, e Frederico pediu que a gente incluísse os mapas das estações de esqui em que esteve e gostou”. Assim, imagens dos locais foram dispostas em cima do nicho sobre a cama. Além disso, o ambiente recebeu um espaço para livros na cabeceira.